O que falta ser descoberto

O que falta ser descoberto

Hoje completam-se 518 anos de descobrimento do Brasil. Ainda uma história muito nova em relação ao velho continente europeu de civilização ocidental, ou mesmo do antigo oriente de onde é destacado o início da humanidade. O que para este lado do mundo é novidade, do lado de lá cansaram de ver. Mas sempre perguntamos se mais alguma coisa precisa ser descoberta aqui para que o país se torne melhor para se viver.

Como nosso olhar passa necessariamente pela ótica cristã (chama-se isso de
cosmovisão cristã), precisamos entender a nação, o planeta, o ser humano a partir das Escrituras. E por elas, somente a “descoberta” que o homem faz de si mesmo e de sua relação com Deus é que pode provocar o entendimento das coisas novas. Não há possibilidade de um velho homem experimentar as coisas do novo homem se não for transformado. Não é possível ver novas práticas, direção ou conduta moral na continuidade das velhas práticas, falta de direção e corrupção moral. A descoberta da vida cristã é que pode abafar a velha vida sem Deus.

O crer nisso promove ações na direção disso. Por isso as ações dos filhos de Deus dirigem-se para a maneira como Deus quer que cuidemos do que é Dele por criação: planeta, próximo, trabalho, família, relacionamentos. Tudo vem Dele e deve voltar para Ele – mas passa por cada um de nós. E descobrir como cuidar bem e direito de cada uma dessas coisas nos faz atentos a olhar para Deus em todas elas.

Por isso falta ao homem a descoberta de Deus em tudo. Pela Bíblia, o que era necessário ser revelado Dele já foi. Em Cristo, mostra o Pai em suas palavras
e atitudes. A história identifica que é a graça de Deus em todo tempo que evita
piores calamidades provocadas pelo homem contra si mesmo. Então, só falta ao ser humano a compreensão disso.

Daí a data não será só a recordação de uma comitiva portuguesa, que teria errado o caminho, aportar em nossas praias. Mas será a oportunidade de ver quanta coisa ainda pode ser descoberta daquilo que Deus já tem revelado para nossa salvação e alegria.

Rev. Carlos Eduardo

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