Eu sou o Senhor!

Eu sou o Senhor!

 

“Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria.” 1 Samuel 15.22-23 (NVI)

 

Submissão e obediência são termos que estão perdendo seu peso nesta geração. Vemos ocorrer nas relações pessoais para entendimento de quem está em algum posto superior (seja na família, no trabalho, na escola ou na faculdade, na igreja etc.), bem como na relação com Deus. Ao entender que quem está no comando nesta relação é Deus, e o chamamos de SENHOR, não há como a relação deixar de ser baseada nestes princípios.

É um pouco disso que trata o livro “A Teologia do Cachorro e do Gato”. Em resumo, diz o autor: “Ouvi algumas pessoas dizerem e, acredito ser verdade: Os cachorros têm donos; os gatos têm funcionários. É por isso que o ser humano atribuiu características como a lealdade, serviço e fidelidade aos cachorros. Mas, aos gatos, características como independência e indiferença. Um cachorro então diz ao seu dono: “Você me acaricia, me alimenta, me abriga, você me ama. Você deve ser Deus”. Já o gato diz: “Você me acaricia, me alimenta, me abriga, você me ama. Eu devo ser Deus.” Estas diferenças entre cachorros e gatos são muito semelhantes à teologia dos cristãos vivida hoje em dia. Nós chamamos de “Teologia do Cachorro” e “Teologia do Gato”. O cachorro diz: “Senhor, você me ama, me abençoa abundantemente, deu sua vida por mim. Você deve ser Deus.” Enquanto o gato diz: “Senhor, você me ama, me abençoa abundantemente, deu sua vida por mim. Eu devo ser deus.”

Aqui, o ‘d‘ minúsculo é proposital. Pessoas com este pensamento teológico nunca dizem: “Eu devo ser Deus”, pois sabem que isso é política e biblicamente incorreto. Isso não se ensina do púlpito, não é cantada nos louvores. Mas a conduta dos que pensam assim mostra o “Tudo está voltado para mim”, ou “É tudo em torno de nós! Deus fez tudo isso por nós! A vida existe para nós! Eu não devo ser simplesmente a razão pela qual Jesus morreu, mas também pela qual ele vive!”

Ao contrário, a Bíblia nos ensina que tudo é para Ele! Nele nos movemos e existimos! A glória é toda Dele! Tudo está voltado para Ele, em torno Dele, e fez tudo por causa Dele mesmo. Ele nos dá vida para existirmos para Ele e a razão da minha existência é porque Jesus morreu e me deu vida quando estava morto, a fim de viver para Ele. A vida cristã madura compreende assim e torna tranquila a relação com o Criador por meio de obediência à Sua Palavra e submissão à Sua vontade. Um cristianismo não bíblico tem sido ensinado por aí, então nosso testemunho e nossa palavra são fundamentais para mostrarmos diferença nestes tempos difíceis.

Que Ele nos ajude.

 

Rev. Carlos Eduardo

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