Crentes fora de moda – Parte 3
“Estando ele em Jerusalém, durante a festa da páscoa, muitos vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.” – João 2:23-25
O comportamento dos crentes nômades não é novo, é uma das características mais marcantes do ser humano. Faz parte da sua essência, e Jesus já sabia muito bem disso quando ignorou a muitos que o seguiam. Na semana passada conhecemos os Carentes Profissionais, hoje continuamos com mais um tipo deles:
Dependentes químicos
Não. Eu não estou falando de ex-viciados que genuinamente foram regenerados. Os dependentes químicos a que me refiro, são aquelas pessoas que se empolgam com o espetáculo de determinadas igrejas. Sua fé está totalmente atrelada ao brilhantismo de um pregador, ao hit-parade musical de um conjunto de louvor, à emoção intercessória da comunidade.
Num determinado momento, porém, o pregador começa a lhes parecer repetitivo. As músicas antiquadas frente às novas tendências. A intercessão não lhes dá o resultado esperado. Nesse momento, seu organismo passa a ter necessidade de emoções mais fortes, de show mais espetaculares. Como se a “droga” anterior não fizesse mais efeito e eles precisassem de algo mais forte.
A vida dessas pessoas é movida pelo êxtase (não é à toa que a droga mais excitante dos nossos tempos tem o nome de “ectasy”). Precisam sempre de mais para alcançar o mesmo resultado. E nunca alcançam a satisfação espiritual, porque a sua experiência não é verdadeiramente com Cristo, mas com o conteúdo material das igrejas.
Presb. Fábio Adiron Ribeiro