Considere as maravilhas de Deus!

Considere as maravilhas de Deus!
“Inclina, Jó, os ouvidos a isto, para e considera as maravilhas de Deus” Jó 37.14

 

Todos nós conhecemos a história de Jó que, mesmo sendo um “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal…” (Jó 1.1), foi provado, perdendo tudo o que possuía, seus familiares e até mesmo sua saúde. Isto nos faz pensar, que duras provações também vem sobre aqueles que são fiéis a Deus. Qualquer discurso contrário a isto é mentiroso.

Boa parte da história narrada em Jó, consiste numa série de diálogos entre ele e “seus amigos” a partir de sua provação, quando por várias vezes, tentam convencê-lo equivocadamente, de que ele estava em pecado e deveria confessá-lo, se arrepender, etc.

Neste breve texto, quero me atentar para a fala de Eliú, que depois de ter escutado muitas coisas em silêncio, resolve se manifestar… e dentre as coisas que disse, depois de afirmar sobre a grandeza e majestade do Senhor atribuindo a Ele a neve, a chuva, a geada, os ventos e trovões (ou seja, tudo está debaixo do controle Dele, até mesmo as “forças da natureza”), ele chama a atenção de Jó para que ele considerasse as maravilhas de Deus.

Quantas são as maravilhas de Deus para nos atentarmos a elas? Podemos enumerá-las? Como nos diz o hino Maravilhas Divinas (33 NC): “No céu, na terra, que maravilhas vai operando o poder do Senhor! Mas seu amor, aos homens perdidos, das maravilhas é sempre a maior”.

Considerar as maravilhas de Deus é estar atento aos céus, que manifestam a Sua glória, aos grandes movimentos da rotação e translação, as estações do ano, dia e noite, frio e calor, chuva e sol e ter a certeza de que tudo isto é obra das mãos do Senhor, um Deus perfeito, que criou, sustenta e governa todas as coisas. Considerar as maravilhas de Deus é perceber o Seu poder Criador em cada detalhe da criação, em cada cor, em cada sabor.

Considerar as maravilhas de Deus é ter a certeza de que Ele “tem nos abençoado com toda sorte de bênção espiritual” (Ef 1.3), das quais, a maior, é ter nos dado vida quando ainda estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1).

Tantas são as bênçãos e maravilhas de Deus que devemos considerar que seria impossível enumerá-las! Ao considerarmos tudo isso, sejamos agradecidos a Ele! Minha oração é que olhemos mais para as maravilhas Dele, do que para as lutas e problemas, que embora reais e presentes, não podem ofuscar o brilho da glória do nosso Deus.

 

Rev. Flávio Viola Machado

Compartilhar: